Na quarta-feira (12) de setembro, a secretaria de turismo promoveu uma reunião para definir o destino do Centro de informações Turísticas, juntamente com a Cooperativa dos Produtores Familiares de Paiçandu – COPROFAP, União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES), Núcleo Incubadora (UEM), Artesãos e empreendedores do turismo rural, no distrito de Água Boa.

Estavam presentes na reunião: A vereadora Dolores Zavatini, o vereador Carlos da Band, o secretário de turismo Juarez Brito, a presidente da Coprofap Cooperativa dos Produtores Familiares de Paiçandu Elizabete Lima da Costa Borges, o assistente social Valdir da Fonseca, o assessor jurídico da União de Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidária (UNICAFES) Nereu Antonio de Costa Junior e a professora de economia e coordenadora do Núcleo Incubadora (UEM) Mara Lucy Castilho.

A ideia inicial é que a prefeitura municipal de Paiçandu e a secretaria de turismo façam um convênio com as cooperativas dos pequenos agricultores, aproveitando os recursos naturais da região e o potencial turístico onde está instalado o Centro de Informações Turísticas, como forma de impulsionar a economia e gerar novos empregos.

A estratégia dispõe em criar uma fábrica cujo o produto principal é a farinha de mandioca e a divulgação do artesanato local para quem quiser prestigiar o estabelecimento. Além disso, os visitantes vão ter a oportunidade de conhecer a linha de produção e tirar dúvidas diretamente com os pequenos agricultores.

O secretário de turismo Juarez Brito, explica que a implantação da indústria no município tem o propósito de fomentar a produção dos agricultores e consequentemente promover o turismo: “O esperado é que quem passe no Centro de Informações Turísticas conheça a produção, tire dúvidas e percorra pelo espaço da fabricação", relata.

De acordo com a presidente da Coprofap Cooperativa dos Produtores Familiares de Paiçandu, Elizabete Lima da Costa Borges, o intuito é propagar o turismo na cidade de forma inovadora: “Pretendemos mostrar a identidade coletiva e incentivar as atividades desenvolvidas em grupo, repassando-as aos visitantes”, afirma a presidente.

Para o assessor jurídico da UNICAFES Nereu Antonio de Costa Junior, a proposta de viabilizar os diversos segmentos servirá de porta de entrada para outros locais se inspirar no método revolucionário de fazer girar a economia. “As diferentes cooperativas trabalhando em conjunto pretendem atender as demandas dos mercados, e a escolha pela mandioca pode servir de referência fazendo do espaço a sede de distribuição da farinha de mandioca e agregar outros serviços”, defende Costa Junior.  

A professora de economia e coordenadora do Núcleo Incubadora (UEM) Mara Lucy Castilho, acredita que para desenvolver um projeto é necessário a participação coletiva: “A proposta é inovadora e devemos aproveitar o espaço no mercado, mas para fazer acontecer nos precisamos unir os esforços para que tudo dê certo”, frisa.

O idealizador do projeto e assistente social Valdir da Fonseca, finalizou a reunião agradecendo as universidades pela colaboração durante o período de planejamento e fez uma recomendação: “Devemos aproveitar as faculdades da nossa região, pois, por meio da ajuda desses profissionais nos vamos mais longe”, completa.