De acordo com o material “Orientações Técnicas: Centro de Referência de Assistência Social –CRAS” (2009) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o CRAS “é uma unidade pública estatal descentralizada da política de assistência social, responsável pela organização e oferta de serviços da proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) nas áreas de vulnerabilidade e risco social”. 

Desse modo, os serviços ofertados no CRAS precisam de um planejamento e conhecimento sobre o território em que as famílias estão inseridas, assim como suas principais necessidades e potencialidades.   

Assim, é importante que o serviço esteja atento às formas de trabalhar com as famílias sobre o contexto em que elas vivem, assim como as responsabilidades individuais e coletivas para que o município como um todo possa se desenvolver. 

Sendo essa uma das funções do CRAS, a psicóloga do CRAS Centro de Paiçandu, Mariana Silva Basso, sob supervisão da coordenadora Ana Alice dos Santos, nos dias 06 e 20 de junho, propôs para as famílias em acompanhamento no Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF), que fossem elaboradas duas maquetes representando 1) o território que elas já têm e 2) o território que elas gostariam de encontrar.

Na primeira maquete, as famílias presentes pensaram sobre os estabelecimentos que existem próximos às casas, além das condições de iluminação, calçadas/asfalto, etc. Assim, as famílias exemplificaram: Unidade Básica de Saúde (UBS), Correio, Banco Caixa Econômica, Prédio, Igreja, Ocupação Ferroviária, Ponto de ônibus, CRAS. (fotos)

Já no segundo momento, os participantes do grupo puderam representar suas necessidades e desejos sobre um território mais adequado e acessível para a população, incluindo os seguintes aspectos: Centro esportivo comunitário (com parquinhos, piscina, quadras esportivas, rampa de skate), Corpo de bombeiros, Hospital com melhores estruturas e Restaurante Popular. (fotos)

Portanto, por meio da produção das maquetes, as famílias e seus membros puderam ilustrar suas necessidades em relação ao território em que vivem de forma lúdica. Além disso, também aproveitaram o tempo para conviver com os demais participantes, exploraram sua criatividade e habilidades manuais. 

As famílias contribuíram para que esse momento acontecesse, inclusive, levando ao grupo materiais, como caixas em desuso para a criação dos estabelecimentos.