No dia 29 de Maio, às 19h30, os nove vereadores de Paiçandu, juntamente com prefeito Tarcisio Marques dos Reis e seu vice, Santo Gardinal, o pastor Enos Rodolfo, representando a Ordem dos Pastores e o Levi Todon, presidente da ACIP participaram de uma audiência pública no salão paroquial da igreja Santo Cura D’Ars, no Centro da cidade.

O presidente da Câmara, Nilson Ribeiro Chagas fez a abertura da audiência e o vereador Wesley Rossi e o vereador Felipe Maia fizeram uso da palavra, lendo a lei para a população ali presente. Em seguida, o prefeito Tarcisio Marques do Reis, apresentou quais terrenos serão vendidos, caso o projeto de lei seja aprovado pela Câmara e apresentou também as obras que serão contempladas com o dinheiro da venda dos terrenos.

O vereador Felipe Maia, falou sobre os investimentos que podem ser feitos com o recurso. “Habitação social, escolas, centro de educação infantil, escolas, hospital e unidade básica de saúde e infraestrutura urbana. Ou seja, além de não gerar receita para o município, a venda desses terrenos pode contribuir com melhorias para nossa cidade” declara Maia.

O prefeito Tarcisio justifica o projeto de lei, “existe mais de 200 lotes em posse do município o projeto de lei solicita autorização para a venda de 42. Esses terrenos não podem ser usados para a construção de obras públicas, servindo para acumulo de lixo, mato, doenças e não gera nenhuma arrecadação.” Para ele a população tem muito mais a ganhar com a venda dos terrenos, do que mantê-los sem nenhuma serventia para a cidade.

Foi montada uma comissão, com participantes do executivo e do legislativo sobre esse projeto de lei, para que tudo fosse feito de maneira transparente. O vereador, Edson Alves dos Santos, conhecido como “Chorãozinho” foi pessoalmente a cada um dos terrenos, fotografou e fez um levantamento para ver se o lance inicial estava de acordo com o preço de mercado.

Na sexta-feira, dia 02/06/2017 será feita uma nova audiência, no salão paroquial da igreja Jesus Bom Pastor, no Jardim Pioneiro. Para que a comunidade daquela região possa dialogar com as autoridades locais sobre a venda. Lembrando que, não existe nenhuma lei que exija audiência pública para a venda dos terrenos, mas foi uma opção dos vereadores, para que a população possa opinar sobre o assunto.