Para celebrar o mês da consciência negra, a Prefeitura de Paiçandu por meio da Secretaria de Assistência Social, realizou o 3° Desfile Cultural da Beleza Negra, na noite da última quinta-feira (17), no Salão Paroquial da Paróquia Jesus Bom Pastor.  O evento teve com o intuito exaltar a beleza negra, e realizar o contexto histórico, pois foi em 20 de novembro de 1695 que morreu Zumbi dos Palmares líder do Quilombo. A noite de ontem foi uma reflexão e conscientização da importância da cultura afro Brasileira.

A noite contou com a presença do Prefeito de Paiçandu Ismael Batista, presidente da Câmara de Vereadores Milson Tancredo, Secretária de Assistência Social Fernanda Cequeti, Presidente da Fundação de Educação Elizangela Lunardell, Pe. Ivaldir da Paróquia Jesus Bom Pastor e demais autoridades, população e servidores.  

O evento deu início com o desfile da Beleza Negra, contou com 30 pessoas nas passarelas, expondo suas belezas naturais. Após o desfile tivemos um bate-papo cultural com ilustres participantes, tendo como mediadora a senhora: Ana Alice dos Santos, assistente social, articuladora e defensora da campanha da consciência negra do município de Paiçandu, participaram do bate-papo cultural a senhoras:

Patrícia Tavares Rosa do Vale. Bacharel em Direito Faculdade Maringá já foi assistente de juiz tribunal de justiça do paraná. Samaria Brito, Especialista em História de África e Cultura afro-brasileira. (UEM) e Mestre em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá (UEM) e  Sara Araújo, bacharelanda em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Maringá, pós-graduanda em História da África assessora jurídica da Defensoria Pública do Paraná.

Durante a roda de conversa, tiveram como temas: O Preconceito, Injúria e Discriminação racial são crimes? Como proceder?  Por que existe um dia da Consciência Negra? É necessário um dia como esse?

Para a articuladora e defensora da campanha da consciência negra Ana Alice fala sobre o evento“ agradeço a todos que participaram direto e indiretamente para que esse avento acontecesse de forma especial, à equipe da assistência social, deixa aqui uma mensagem: Liberdade não é apenas romper as correntes que os prendem, é também romper os preconceitos que os cercam!”, disse Ana.

Em 1988 a Constituição Brasileira consignou o princípio da igualdade ou da não-discriminação, em seu artigo 5º, segundo o qual “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” e os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor foram definidos pela Lei 7.716/1989.

Um Evento lindo e necessário. Seja parte da mudança!