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Violência contra mulher: precisamos combater

Segunda-feira, 07 de março de 2016

Última Modificação: 14/03/2016 16:37:31 | Visualizada 923 vezes


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Infelizmente a violência conta a mulher ainda é encarada com indiferença por grande parte da sociedade. Há quem pense que mulher apanha por que quer, sem entender todo o processo sofrido que essa mulher enfrenta. Existem vários tipos de violência, desde a psíquica, quando emocionalmente a mulher é agredida, quanto a física, patrimonial, econômica, sexual e física e cada uma dessas pode acarretar ainda mais problemas para ela e para todos que estão ao seu redor.

Muitas pessoas não sabem que a violência contra a mulher se encaixa na denúncia na Lei Maria da Penha, Lei 11.340 de 2006 se refere a “Qualquer ato de violência de gênero que resulte ou possa resultar em dano físico, sexual ou psicológico ou sofrimento para a mulher, inclusive ameaças de tais atos, coerção ou privação arbitrária da liberdade, quer isto ocorra em público ou na vida privada. (BRASIL, 2006, p. 9).” Toda a sociedade tem o poder de denunciar, mesmo não sendo a pessoa que sofre a agressão, a denúncia pode ser feita sigilosamente no número 180.

Em Paiçandu, o Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS), realizam trabalhos de cuidado com mulheres vitimas de violência especificamente nas seguintes situações: violência sexual, violência física, violência psicológica e/ou moral e violência patrimonial ou econômica. Para cada tipo de violência existe um atendimento especifico.

No caso das mulheres vítimas de violência, o protocolo mais frequente de atendimento, é a escuta e acolhimento, encaminhamento para Registro de Boletim de Ocorrência, na Delegacia de Polícia Civil de Paiçandu, na qual uma policial faz uma abordagem especializada e solicita, quando necessário, Medidas Protetivas preconizadas pela Lei Maria da Penha. Posteriormente, a vítima é encaminhada para a perícia médica no IML de Maringá, e seguidamente, o processo é encaminhado para o ‘Juizado de violência doméstica e familiar contra a mulher e vara de crimes contra crianças, adolescentes e idosos’. A partir daí, serão agendadas audiências para acompanhamento jurídico do caso.

Em algumas situações, de grave ameaça ou perigo eminente, a vítima com seus filhos, podem ser encaminhados a um abrigo provisório em Maringá, que fica localizado em local sigiloso para afastar a vítima e sua família do agressor. Depois de preso o agressor, ou de afastada a situação de risco, a vítima retorna a seu município.

Enquanto que no CREAS, a continuidade dos atendimentos se dá por visitas domiciliares, atendimentos individuais, com um assistente social e assessoria jurídica. Também são realizados encaminhamentos para o CRAS, Telecentro, serviços de saúde e de educação, visando o atendimento integral à mulher e sua família no que tange a cursos profissionalizantes e geração de renda, atendimentos médicos, acesso a vagas prioritárias nos CMEIS e demais instituições de ensino visando à Proteção às crianças e adolescentes daquela família, entre outros encaminhamentos necessários. A vítima também é convidada para participar do Grupo de Mulheres, realizados toda quinta-feira no CREAS, para continuidade do acompanhamento familiar. Este grupo tem como objetivo dar suporte especializado, suscitar uma ressignificação da experiência das violências vividas, e propiciar novas formas de relacionamento com a família e com a comunidade, incentivando o protagonismo, a autonomia e a emancipação.

O CREAS também faz o atendimento ao agressor, para escuta e orientação visando a mediação do conflito, quando possível. Tendo em vista, que a mobilização para o exercício da cidadania, bem como a informação, comunicação e defesa de direitos, estão destacados entre as principais ações e atividades a ser desenvolvida no Centro de Referência Especializado em Assistência Social, a equipe técnica do CREAS mobiliza todos os anos, cinco campanhas de dias nacionais e internacionais de sensibilizações de violências contra pessoas possui vínculo de dependência. Entre eles está o “Dia Internacional Da Não-Violência Contra A Mulher” que se realiza no dia 25 de novembro. 

Nestas campanhas, são realizadas panfletagens, palestras, divulgações, entre outras ações, visando a prevenção das violências e o incentivo às denúncias, que podem ser feitas diretamente pelo telefone do CREAS 3244-6055, ou por meio do Disque 180. Não se cale! Denuncie!

Fonte: Assessora de Imprensa e CREAS Paiçandu

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