Segunda-feira, 21 de outubro de 2013
Última Modificação: 19/02/2016 10:40:49 | Visualizada 849 vezes
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O movimento “Outubro Rosa é realizado em diversos lugares do mundo e teve início em 1990 na primeira corrida pela Cura, realizada em Nova York. A partir de então é promovido anualmente na cidade. No ano de 1997 algumas entidades dos Estados Unidos começaram a promover atividades voltadas ao diagnóstico e prevenção da doença. O mês de outubro foi escolhido para os trabalhos e a cor rosa é um alerta para que as mulheres façam o autoexame e, a partir do 50 anos, a mamografia como prevenção.
No ano de 2011, somente no Brasil somaram-se 13.225 vítimas do câncer de mama, sendo, a doença a segunda causa de morte entre as mulheres no mundo. Hoje a campanha “Outubro Rosa” recebe apoio do Ministério da Saúde que calculou um crescimento de 37% no ano de 2012, na realização de mamografias na faixa prioritária – de 50 a 69 anos – em comparação com 2010, no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o objetivo de que mais mulheres possam fazer o exame, o Ministério da Saúde investiu, em 2012, R$ 92,3 milhões – um aumento de 17% em relação a 2011.
Além do estímulo ao autoexame, o Município de Paiçandu realiza uma semana permeada por palestras, atividades nas Unidades Básicas de Saúde e também aproveita para fazer um plantão de ‘coleta do preventivo’, ou seja exame de colo de útero que quando diagnosticado a tempo tem maior chance de cura.
Para agilizar o acompanhamento dos serviços oncológicos, o Ministério da Saúde criou o Sistema de Informação do Câncer (Siscan). O software, disponível gratuitamente para as secretarias de saúde, permite o monitoramento do atendimento oncológico na rede pública por meio da inserção e processamento de dados, gerido pelo Ministério da Saúde. O sistema funciona em plataforma web e já tem a adesão dos 27 estados brasileiros, dos quais 17 já começaram a inserir os dados no sistema. O prazo para substituição dos demais sistemas pelo Siscan termina em janeiro de 2014. A cobertura das informações também se estenderá a todos os tipos de câncer. Até o momento, o sistema já recebeu mais de 104,3 mil requisições de exames, sendo 39,6 mil referentes a mamografias.
Para este ano, o Ministério da Saúde instituiu a centralização da compra do L-Asparaginase. Usado no tratamento de câncer, o medicamento era comprado pelos serviços do SUS habilitados em oncologia. A medida foi tomada após a empresa brasileira que distribuía o medicamento comunicar ao governo federal a interrupção do fornecimento por parte de uma empresa estrangeira. A partir de 2015, o L-Asparaginase passa a ser produzido no Brasil por meio de parceria firmada em junho entre a Fiocruz e os laboratórios privados NT Pharma e Unitec Biotec. Assim, o país fica livre de ser surpreendido pela suspensão da oferta por uma empresa privada internacional sem atividades produtivas no País.
Sancionada pela presidente Dilma Rousseff, a Lei 12.732/12, conhecida como Lei dos 60 dias, garante aos pacientes com câncer o início do tratamento em no máximo 60 dias após a inclusão da doença em seu prontuário, no SUS. O prazo máximo vale para que o paciente passe por uma cirurgia ou inicie sessões de quimioterapia ou radioterapia, conforme prescrição médica. Fonte: Ministério da Saúde
Fonte: Assessoria de Comunicação