Com essa frase do título a professora e coordenadora do curso de Serviço Social da Faculdade Uningá Luciane Margarida de Lima Pereira finalizou a palestra proferida como parte das atividades do Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência na sexta-feira (20/09), no Salão Paroquial da Igreja Jesus Bom Pastor.

O evento foi organizado em parcerias entre a APAE, Centro de Referência especializado de Assistência Social-CREAS e a secretaria de Assistência Social, com apoio da Prefeitura Municipal de Paiçandu. O primeiro dia (19/09) foi dedicado à panfletagem e divulgação do evento nas ruas da cidade. Já o dia 20 foi permeado por algumas atividades que reuniu a população, autoridades, diretores, professores, alunos (Colégio Vercindes Girotto, Heitor de Alencar Furtado), servidores, secretários municipais e imprensa.

De início foi feito um breve resumo do que significa o Dia de Luta da pessoa com Deficiência: “Foi instituído pelo Movimento Social em um Encontro nacional ocorrido em 1982, onde participaram todas as entidades nacionais. A data foi oficializada através da Lei Federal n° 11.133 de 14 de julho de 2005”.

Ao fazer uso da palavra o vereador Antônio Costa (Toninho), portador de deficiência disse que essa é uma luta que já passou por várias etapas, no entanto ainda há muito que se fazer.”Para que o deficiente seja livre e tenha opções de viver bem a luta é grande e está começando é preciso se conscientizar e dar acessibilidade aos que precisam de algumas necessidades especiais”, destacou o vereador.

Em seguida alunos da Escola de Educação Especial Therezinha Menguetti Seghezzi – APAE apresentaram a peça teatral: “Releitura do Casamento da Dona Baratinha” e foram aplaudidos de pé, mostrando assim que as pessoas com necessidades especiais podem fazer o que qualquer pessoa faz.

A professora e palestrante Luciane Margarida de Lima Pereira refletiu com toda a plateia o tema: “Refletindo os direitos da pessoa com deficiência”. Entre as reflexões a professora chamou atenção destacando que até 1980 as pessoas com deficiências eram tratadas como inúteis e defeituosas, mas, depois de muitas lutas na Constituição de 1988 foram reconhecidos os diretos das Pessoas com Deficiência. “Todas as pessoas tem direito de ir e vir. Sentirem-se inseridas na sociedade. Ter liberdade para um deficiente é querer ir à Igreja, ao supermercado, à farmácia, à escola e ter acesso a isso”, enfatizou a palestrante.

            Para o coordenador do Centro de Referência Especializado de Assistência Social-CREAS Josemar Santos de Matos, de modo geral o evento atingiu a expectativa da Secretaria de Assistência Social no que tange a mobilização da rede, método de trabalho e assunto abordado. “Acredito que alcançamos o nosso objetivo de informar e sensibilizar a população para serem parceiros nesta luta", relatou.

A data de 21 de setembro é comemorada todos os anos em todos os estados; é um momento de refletir, buscar novos caminhos e divulgar as lutas por inclusão social.